quarta-feira, 29 de abril de 2009

Coisas sobre Diana

Diana já foi lagarta, já viveu um bom tempo no casulo também... Dependera de alguns, para quase tudo. Diana vivera numa ponte que ligava suas mais profundas angústias e frustrações ao que chamava de corresponder às expectativas tanto alheias quanto próprias. Diana talvez nunca tivera certeza de nada, entretanto acreditava que tudo se resolveria. Às vezes esqueço-me completamente de Diana. Lembro-me de frases ditas por ela, engraçadas ou apenas reflexivas. Lembro-me de coisas que ouvia e via e, especialmente, sentia e, Diana pula dentro de mim. Tenho, por vezes, enorme dificuldade em entender Diana; dificuldade em lembrar-me dela, naquela condição dependente, frágil, vulnerável. Diana por certo se encontrava forte, e era mesmo! (de certa maneira) Talvez completamente forte. E, por isso mesmo, seria possível que afastasse algumas pessoas. Diana era duas? Isso não descobri ainda. Mas certamente por ser do jeito que era, ela atraía as pessoas, pois -em geral- gostavam de sentir aquela alegria e positividade. Mas se de um lado atraía, por outro lado, afastava. Toda aquela força, por vezes, lhe empurrava à solidão. Acho que o ser humano costuma ficar pouco onde não for necessário. Será mesmo? Não dá pra generalizar, pra afirmar... Mas o fato é que a tal solidão, vez ou outra, se aconchegava e se deitava na almofada de Diana. (...)

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